Cadeias musculares
cadeias musculares
Noção de cadeia muscular
É um conjunto de músculos ligados ou entrelaçados que se comportam como se fossem um só músculo: o comprimento da cadeia é constante, se um dos músculos se contrai, a cadeia encurta-se e se um dos músculos se relaxa, a cadeia alonga-se.
Existem diversas cadeias musculares porém deter-nos-emos mais em particular:
na cadeia muscular posterior,
na cadeia muscular anterior lordosante,
e na cadeia muscular anterior deslordosante.
A cadeia muscular posterior: define-se assim pela sua posição em relação à coluna, os músculos que a compõem são posteriores ao eixo de flexão-extensão da coluna e é lordosante, o mesmo é dizer que atua no sentido da extensão da coluna.
É composta a nível cervical por três grupos musculares:
Um primeiro grupo (fig.90) compreendendo todos os músculos que se inserem sobre a coluna cervical nas apófises transversas dirigindo-se obliquamente para baixo e para trás,
● Esplénio colli (10)
● Transversário do pescoço e a parte cervical do sacro lombar (11)
● Angular da omoplata (12)
Um segundo grupo :
● O transversário espinhoso (5),
● O grande complexus (7)
● O pequeno complexus (8)
● O esplénio
● e os músculos sub-occipitais :
○ O grande recto posterior da cabeça (1)
○ O pequeno recto posterior da cabeça (2)
○ O grande (3) e pequeno (4) oblíquo da cabeça
○ Os músculos inter-espinhosos (5)
Um terceiro grupo os músculos que passam totalmente em ponte por cima da coluna cervical, actuam directamente entre o occipital e a mastóide, fazendo ligação à cintura escapular e são:
● O trapézio,
● O esternocleidomastóideu,
● O sacro lombar e o longo dorsal
Ao nível dorsal:
● O trapézio,
● O angular,
● O rombóide,
● O grande dorsal
Ao nível lombar:
● O quadrado lombar,
● Os paravertebrais
Ao nível dos membros superiores:
● Tricípite braquial
● Extensores dos dedos
Ao nível dos membros inferiores:
● Grande, médio e pequeno glúteo
● Isquiotibiais
● Tricípite sural
● Arcada plantar
«Assim portanto, para esta pessoa, nenhum músculo posterior era demasiadamente fraco, nem longo, nem mesmo os da região cifosada; pelo contrário, todos estavam demasiado curtos, demasiado rígidos, demasiado fortes.
A pessoa de modo algum era esmagada pela acção da gravidade, mas sim espalmada pela sua própria força, a dos seus músculos dorsais.
Era preciso portanto não fortalecer mas descontracturar esta musculatura alongando-a de uma ponta à outra da coluna vertebral, como se se tratasse de uma lordose, enquanto que em pé a paciente apresentava somente uma cifose!»